Os que têm o dever profissional de lutar pela justiça são os juízes, os governantes e os pastores. Desgraçadamente, a época moderna transformou os juízes em máquinas, os governantes em economistas e os soldados em militares; e padecemos de uma grande escassez de cavaleiros andantes.
Cavaleiros andantes são os que têm, mais que o dever profissional, a paixão, a mania e o vício da justiça. Esta disposição natural deveria coincidir com o dever profissional. De facto, hoje em dia ambos andam, às vezes, separados.
Assim como deveriam ser ordenados sacerdotes os que têm carismas, assim deveriam ser nomeados juízes os que têm quixotismo.
L. Castellani, Los papeles de Benjamin Benavides, p.353, Buenos Aires, 1953
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