Tuesday, December 29, 2015


Modernity

Chaplin_Modern_TimesWhat we have left is a fake world, a world into which, every we look, we see ourselves, only our wills that could always be otherwise. The „newness“ that our culture finds within itself is a newness that is faked or concocted because we do not want to consider the possibility that our reason could be saved if we could consider that revelation was indeed directed at its own legitimate but unanswered questions. The modern world is not the result of a truthful examination of the order of being. Rather, it is a continued effort to find alternatives that do not lead it to the truth of things, to the truth that is directed to and completed by revelation. 

J.V. Schall, "Modernity: What is it?", in: idem, Roman Catholic Political Philosophy, 123

Thursday, October 22, 2015

Geplanter Messianismus



Crise política

"O messianismo planeado fascina tanto mais os espíritos quanto mais o planeamento ganha poder, por um lado, e, por outro, a religião perde poder, sem que, contudo, os seus impulsos e esperanças deixem, inelutavelmente, de marcar os homens.
A lógica da história de Hegel e o planeamento da história de Marx são os últimos desenvolvimentos [do messianismo planeado]. Os objectivos messiânicos, com os quais o marxismo fascina, repousam numa má síntese de religião e razão, uma vez que, agora, o planeamento se aplica a objectivos que lhe não são proporcionais, de modo que ambas as coisas são corrompidas: o objectivo e o planeamento.
(...)
A ideia de uma perfeição intra-histórica definitiva não tem em consideração a perene abertura [da história] e a liberdade do homem, sempre aberta ao fracasso. Aquela ideia traduz uma profunda inversão antropológica: já não se espera que a salvação do homem brote da sua dignidade ética, do mais profundo da sua personalidade ética, mas de mecanismos planeáveis. Trata-se, no fundo, de uma salvação construída sem aquilo que é realmente humano".

In: J. Ratzinger, Eschatologie.

Saturday, January 3, 2015

A New Concordat?

(...) There is no instance in the Church’s history in the post-Constantinian era when she hasn’t accommodated herself to powerful political and cultural trends. I strongly believe that Catholicism provides an enduring witness to the truths of the faith. But it tends to work from within as leaven rather than from without as a radical alternative.

(...) I fear many Catholic leaders, including the pope, perhaps, think they can forge a concordat with the sexual revolution that won’t damage the Church’s witness to the Gospel. We can certainly muddle along—and we will. Catholicism in the West is not an institution designed to be a protest movement. There will be compromises, accommodations, and, sadly, moments of collaboration. But we cannot set ourselves up to do business with the sexual revolution. For if a man or a woman’s body—or his or her status as a married person, or his capacity to be a father or hers to be a mother—doesn’t matter for his or her sex life, why, then, should anyone imagine that the body of the Son of God matters, whether it is in a manger, on a cross, risen, or fully and really present under the signs of bread and wine?

R.R.Reno, in: First Things (January 2015)

Thursday, January 1, 2015

Unidade, Fé e Caridade



Os que sentem hoje tão fortemente a necessidade da união dos discípulos de Cristo, devem notar que essa união só é possível na fé e na caridade.

Hoje em dia há alguns que, deixando de lado a fé, insistem em realizar a união na caridade: é impossível. O protestantismo hoje em dia (…), esgotado na discussão interminável das variações dogmáticas produzidas pelo „livre exame“, acabou por deitar borda fora „os dogmas“ e procura a todo o custo unificar os cristãos numa vaga adesão pessoal a Cristo, que se transforma em puro sentimentalismo. Mas o primeiro laço de união é a verdade. E a verdade não pode ser diferente e contraditória dentro de si própria. 
Outros, pelo contrário, procuram assegurar a união apenas sobre a fé.

É este o estado das igrejas católicas quando decaem: os seus fiéis acreditam todos no mesmo, assim como que por atacado (recitam o mesmo Credo de memória), mas não estão unidos entre si em irmandade real. Às vezes, nem se conhecem uns aos outros; assistem à missa lado a lado num grande edifício, recebem a „comunhão“ cada um por seu lado e depois vão à sua vida; e queira Deus que não aos coices uns aos outros.

Esta não é uma „igreja“ em sentido próprio; não há Igreja de Cristo sem caridade. A fé sem obras está morta e a obra por excelência da fé é a caridade; a comunhão das almas.

A fé deve engendrar caridade e a caridade deve viver da fé; sem isso, não há unidade.

L. Castellani, 1955. In: Castellani, EL Evangelio de Jesucristo.