Saturday, January 3, 2015

A New Concordat?

(...) There is no instance in the Church’s history in the post-Constantinian era when she hasn’t accommodated herself to powerful political and cultural trends. I strongly believe that Catholicism provides an enduring witness to the truths of the faith. But it tends to work from within as leaven rather than from without as a radical alternative.

(...) I fear many Catholic leaders, including the pope, perhaps, think they can forge a concordat with the sexual revolution that won’t damage the Church’s witness to the Gospel. We can certainly muddle along—and we will. Catholicism in the West is not an institution designed to be a protest movement. There will be compromises, accommodations, and, sadly, moments of collaboration. But we cannot set ourselves up to do business with the sexual revolution. For if a man or a woman’s body—or his or her status as a married person, or his capacity to be a father or hers to be a mother—doesn’t matter for his or her sex life, why, then, should anyone imagine that the body of the Son of God matters, whether it is in a manger, on a cross, risen, or fully and really present under the signs of bread and wine?

R.R.Reno, in: First Things (January 2015)

Thursday, January 1, 2015

Unidade, Fé e Caridade



Os que sentem hoje tão fortemente a necessidade da união dos discípulos de Cristo, devem notar que essa união só é possível na fé e na caridade.

Hoje em dia há alguns que, deixando de lado a fé, insistem em realizar a união na caridade: é impossível. O protestantismo hoje em dia (…), esgotado na discussão interminável das variações dogmáticas produzidas pelo „livre exame“, acabou por deitar borda fora „os dogmas“ e procura a todo o custo unificar os cristãos numa vaga adesão pessoal a Cristo, que se transforma em puro sentimentalismo. Mas o primeiro laço de união é a verdade. E a verdade não pode ser diferente e contraditória dentro de si própria. 
Outros, pelo contrário, procuram assegurar a união apenas sobre a fé.

É este o estado das igrejas católicas quando decaem: os seus fiéis acreditam todos no mesmo, assim como que por atacado (recitam o mesmo Credo de memória), mas não estão unidos entre si em irmandade real. Às vezes, nem se conhecem uns aos outros; assistem à missa lado a lado num grande edifício, recebem a „comunhão“ cada um por seu lado e depois vão à sua vida; e queira Deus que não aos coices uns aos outros.

Esta não é uma „igreja“ em sentido próprio; não há Igreja de Cristo sem caridade. A fé sem obras está morta e a obra por excelência da fé é a caridade; a comunhão das almas.

A fé deve engendrar caridade e a caridade deve viver da fé; sem isso, não há unidade.

L. Castellani, 1955. In: Castellani, EL Evangelio de Jesucristo.